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Cheias de rios afetam milhares de moradores em cidades da metade oeste do RS

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A cheia de rios na metade oeste do Rio Grande do Sul deixa milhares de desalojados e desabrigados nesta segunda-feira (02). Duas das cidades mais afetadas são Alegrete, com mais de 2,3 mil pessoas atingidas, e São Gabriel, com cerca de 900 pessoas prejudicadas.

Em Alegrete, a prefeitura calcula 2.320 pessoas atingidas pela cheia do Rio Ibirapuitã. O nível do rio está 11,90 metros acima do normal.

Do total, 2,1 mil desalojados buscaram a casa de parentes e amigos. Outras 220 pessoas estão desabrigadas, conforme a Defesa Civil. As autoridades disponibilizaram abrigos nos ginásios Oswaldo Aranha e Honório Lemes, no posto do bairro Macedo e nas creches Santa Terezinha e IRMA.

A família de Jéssica Santos Lima, de 30 anos, é uma das abrigadas em um dos ginásios da cidade. Ela está com o filho, de nove anos, o marido, de 34, e o pai, de 65 anos.

“Por mais que as pessoas não enfrentem essa situação de enchente, elas sempre ajudam como podem, dando um pouquinho, uma roupa. Meu menino estava sem roupa”, conta.

São solicitadas doações de colchões, agasalhos, alimentos e produtos de limpeza, que podem ser entregues na Defesa Civil. As autoridades recomendam que as pessoas não voltem ainda para suas casas.

“Estamos alertando que esperem mais. Marca chuva até quarta-feira. A gente tem que ficar pensando na segurança das pessoas, tem que esperar com muita calma a água baixar”, orienta Renato Grande, coordenador da Defesa Civil de Alegrete.

Já em São Gabriel, a prefeitura decretou situação de emergência em razão da enchente no Rio Vacacaí, que está cerca de cinco metros acima do nível normal.

Mais de 170 casas foram atingidas e 900 pessoas ficaram desalojadas. As famílias foram levadas para casas de parentes. Uma família precisou de abrigo e foi encaminhada para o ginásio de uma escola.

Na ERS-630, uma das principais rodovias de escoamento da produção de soja e madeira, a ponte do Balneário Pedroso foi levada com a força da água. As pessoas que moram na região precisam percorrer 60 km para chegar à cidade, em um trajeto 45 km maior que o usual.

A prefeitura afirma ter contatado o Exército e o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) pedindo auxílio na construção de uma ponte provisória.

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