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Morre, em Roraima, o padre Nilvo Pase

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Sacerdote realizou sua primeira missa em Tucunduva, ao lado do Padre Pedro.

Faleceu nesta segunda-feira, 21 de outubro, em Boa Vista, capital do estado de Roraima, o padre Nilvo Floriano Pase. Natural da cidade de Ivorá, na região central do Rio Grande do Sul, ele era filho do casal Antônio e Ana Maria Pase que viveram em Tucunduva por muitos anos. Padre Nilvo foi ordenado sacerdote em 23 de junho de 1963 em Santa Maria e rezou sua primeira missa em Tucunduva no dia 8 de dezembro de 1963 ao lado do padre Pedro.

Mudou-se para o estado de Roraima em 1978. Lá, trabalhou na cidade de Caracaraí e fundou a paróquia em São Luiz do Anauá, onde permaneceu até adoecer, há cerca de cinco anos, quando foi para um lar para sacerdotes em Boa Vista. Nilvo completou 88 anos no último dia 16 de outubro e vinha com a saúde debilitada há algum tempo. Por desejo seu, será sepultado em São Luiz do Anauá, cidade que tinha seu coração.

Nesses mais de 45 anos em que vivia do outro lado do país, buscava vir a Tucunduva pelo menos uma vez por ano. Mesmo após a morte dos pais, há quase trinta anos, mantinha o costume de visitar os irmãos e não deixava de ir à sua cidade-natal Ivorá. Sua última visita ao estado foi em 2019.

Sua paixão pela uva fazia com que organizasse as férias para o período da colheita, quando aproveitava para ajudar os familiares a produzir vinho. Em Tucunduva tinha sempre alguns lugares que ia sempre: encontrar o seu Giaretta, que fazia calças e pijamas para o período que ficaria sem voltar ao Estado, na casa do também padre Olmes Conzatti, já falecido, seu grande amigo e gostava de auxiliar o padre da Paróquia São Roque, celebrando missas. Também cometia algumas extravagâncias. Uma vez se apaixonou pelos fornos produzidos pelo Bozzeto de Esquina Tucunduva e deu um jeito de mandar, por transportadora, um até o outro lado do país. O utensílio segue na casa paroquial de São Luiz até hoje.

Padre Nilvo deixa um legado de muita sabedoria. Para os irmãos, era um homem de fé e amor. Os sobrinhos tinham nele um homem muito sábio que contava histórias dos índios com quem convivia e das aventuras que vivia em lugares mais inóspitos.  Viveu uma vida de muitas lutas e fé. Em Tucunduva, haverá uma missa em homenagem ao sacerdote na manhã do próximo domingo, dia 27, na Paróquia São Roque.

Por Diléa Pase

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