Mesmo sob o risco de multas de até R$ 3 mil e responder por crime ambiental, o descarte irregular de animais mortos continua a ser um problema em Vila Pratos. Nesta semana, moradores denunciaram a presença de restos mortais, incluindo um estômago bovino, jogados na estrada de chão que dá acesso ao Porto Pratos e a algumas chácaras, próximo a uma área de drenagem rural. O local, que se tornou um verdadeiro lixão a céu aberto, tem causado transtornos devido ao mau cheiro e ao risco de contaminação.
Motoristas que passam frequentemente pelo local reclamam da situação e pedem providências. Além do mau cheiro a presença de carcaças em decomposição atrai insetos, como moscas e baratas, além de ratos, que são transmissores de doenças como conjuntivite, febre tifoide, tuberculose e diarreia.
A equipe do meio ambiente e a inspetoria veterinária alertam que, além de causar problemas sanitários, o descarte inadequado de animais mortos pode contaminar o solo e a água, representando um risco significativo para a saúde pública.
Apesar de a legislação prever multas entre R$ 1,7 mil e R$ 3 mil para quem descarta animais mortos em locais impróprios, a identificação dos responsáveis é difícil, já que a maioria desses descartes ocorre durante a noite. Contudo, caso o autor seja identificado, será autuado em flagrante pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais.
A Subprefeitura de Vila Pratos reforça que o descarte correto é de responsabilidade do dono do animal, que deve encaminhá-lo para um local apropriado para aterro, pois o município ainda não dispõe de uma Unidade de Tratamento e Descarte de animais mortos.
As autoridades locais pedem que a população denuncie esses casos e colabore para evitar a proliferação de doenças e a degradação ambiental, contribuindo para a preservação da saúde e qualidade de vida na região.
