Quem eram e o que faziam os primeiros habitantes de Vila Pratos

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Conta a história que alguns grupos  de brasileiros e também por argentinos que moravam antigamente no local onde hoje é Vila Pratos,  eram compostos por  fugitivos da lei e procurados pelas autoridades de segurança e que viam ali o local perfeito para se esconderem, uma vez que bastava atravessar o rio para se esconderem. Talvez este fato tenha contribuído para que houvesse retardamento na  venda e na medição de terras deste local.

Quando em 1920 chegaram os primeiros colonizadores em Novo Machado, Vila Pratos já tinha parte de seu território  ocupado por estas pessoas, que  exploravam a extração de  madeira de lei e a levavam em forma de balsa pelo Rio Uruguai rumo a  municípios da campanha como  São Borja, Itaqui, Uruguaiana e também as  contrabandeavam para a Argentina.

Segundo relatos de antigos e na bibliografia que conta um pouco da história da formação do município,  outros  acampados em Vila Pratos sobreviviam do cultivo da  erva-mate nativa, industrializada rudemente e vendida  para os castelhanos. A maior parte desses alojados vinham da região de  Palmeira das Missões de família como os  Teófilo e os  Pires. Oportuno referir que a sanga que divide à terra da família Klocko e do Savaski chama-se “Sanga Teófilo”. Ali nessas adjacências existia uma pequena indústria que fabricava cachaça movida a roda de água e um cemitério com aproximadamente quinze cruzes, anos depois soterrados pela erosão.

Por Tiarles Almeida

Foto do acervo de Nelda Fenner

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